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Suspeito de matar pecuarista a tiros em Ariquemes é preso após ameaçar envolvidos no caso, diz polícia
Por Evanildo Santos
Publicado em 21/07/2025 20:26
Notícias
Foto: Reprodução Redes Sociais

A Polícia Civil prendeu no último sábado (19), Matheus Vítor Uliana Nascimento, suspeito de matar o pecuarista Nelson Alexandre Melo, conhecido como "Xandy do Motocross", em um posto de gasolina de Ariquemes (RO). A informação foi confirmada pela Polícia Civil nesta segunda-feira (21).

Matheus já havia sido preso no dia do crime, em fevereiro, após se apresentar voluntariamente na delegacia, confessar o homicídio e entregar a arma usada. Ele foi autuado por porte ilegal de arma de fogo, mas liberado após pagar fiança. Quanto ao crime de homicídio, a polícia entendeu que não haviam elementos suficientes para sustentar a prisão em flagrante.

Agora, ele voltou a ser preso por causa de um novo inquérito. Segundo o delegado regional, o suspeito passou a procurar e ameaçar pessoas ligadas ao processo nos últimos dias. As novas investigações apontaram essas condutas, e o Ministério Público de Rondônia (MP-RO) representou pela prisão preventiva.

No sábado, a Delegacia Regional de Ariquemes cumpriu um mandado de prisão e outro de busca no município. Já o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP-RO, executou dois mandados de busca e apreensão em Porto Velho.

A equipe de reportagem tenta localizar a defesa do suspeito.

O caso

O pecuarista Nelson Alexandre Melo, de 30 anos, conhecido como 'Xandy do Motocross', foi morto a tiros em um posto de gasolina em Ariquemes (RO). Imagens de câmeras de segurança registraram o momento exato em que a vítima é baleada.

De acordo com o boletim de ocorrência, Nelson teria entrado no posto de gasolina com o carro e cercado o suspeito. Em determinado momento, a vítima caminhou em direção ao veículo do atirador, que abaixou o vidro e efetuou os disparos.

Nelson foi socorrido e levado ao Hospital Municipal, mas não resistiu aos ferimentos. Durante as apurações, o suspeito se apresentou na Unisp, levando consigo a arma de fogo utilizada no crime.

Por conta dessa apresentação voluntária e dos indícios de legítima defesa, ele não foi indiciado pelo homicídio e chegou a ser liberado após pagar fiança por porte ilegal de arma de fogo.

Segundo as investigações, o crime teria sido motivado por uma "questão amorosa", conforme revelou o delegado responsável pelo caso à época.

 

Por Ana Cládia Ferreira, Rede Amazônica e g1 RO

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